O que escolhemos para vestir costuma passar diretamente pela relação com o nosso corpo. O problema é que costumamos ser muito duras, pouco generosas e essa dinâmica difícil se reflete na maneira como nos vestimos. Ficamos paralisadas diante do espelho criticando, pensando no que estamos fazendo de errado, na última dieta que fracassou, no plano da academia que pagamos e fomos só no primeiro mês.
Fato é que somos treinadas a não gostar do que vemos no espelho. Tem toda uma indústria que se beneficia da nossa infelicidade: a cosmética, a das dietas, a dos procedimentos estéticos, etc… Mas se aprendermos a gostar e aceitamos o que está no espelho, mais livre é a forma com que escolhemos o que vestir e como escolhemos viver.
Ser a sua própria musa significa buscar em você e na sua imagem o que há de melhor apesar de tudo que você acha que poderia ser diferente, de tudo que já foi diferente, e do que não é possível mudar. É enxergar beleza, apesar de todos os conceitos distorcidos de mídia, de todas as comparações e de todos os “e se”. É exaltar a imagem do momento, do possível e do atingível. Somos todas perfeitas e imperfeitas.
Quando vemos valor em quem somos fica imensamente mais fácil saber o que expressar na vestimenta simplesmente porque passamos a entender que podemos e merecemos ter estilo.
Ame o seu corpo. Ele carrega a sua história e não há feio ou bonito, não existe roupa impossível pra ele.
Ser a sua própria musa significa também que você pode se inspirar em outras mulheres, fazer nascer um entusiasmo para criar o seu jeito e este seu jeito cria um lugar de aconchego e pertencimento. A sua inspiração só deve vir de pessoas que a façam sentir bem, sem comparação em conceitos do que é o bom ou ruim.
Se inspire e contenha o impulso da comparação. Encontre a sua própria musa, ouça o que ela tem a dizer e expresse através do que você veste.
