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Juliana Guisilin

Consultora de Estilo

BLOG

A minha relação com o meu corpo

Este texto é um post que fiz no instagram e que repercutiu muito positivamente. Então, achei importante trazê-lo aqui para o blog para que ele não se perca dentro das postagens diárias. Então, vamos lá.

Estou aparecendo por aqui de biquini por 3 motivos:

  1. Estamos no verão, é aquela hora de expor mais o corpo e precisamos falar sobre isto.
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  2. Encontrar um biquini que nos agrade é um grande desafio.
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  3. Nas fotos seguintes, estão os meus biquinis mais recentes.
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    A minha relação com o meu corpo (assim como a da grande maioria das mulheres) sempre foi bem difícil. Meu quadril era a parte mais complicada. Sempre foi largo, sempre tive pernas grossas e é onde acumulo mais gordura e celulite.

Provar biquinis era me deparar com o que eu não queria olhar muito. Sempre achava as calcinhas pequenas demais pro meu bumbum. O tamanho G ainda ficava baixo e apertava a lateral.

Mostrar o bumbum e o quadril na praia ou na piscina era motivo de constrangimento. Eu sempre esperava todo mundo sair para me levantar, andava de lado, de costas, dava um jeito de colocar as mãos e esconder. A experiência boa da praia, que eu adoro, era sempre marcada por uma experiência ruim com o corpo.

Aí veio a maturidade e a maternidade e eu comecei a questionar tudo isto. Passei a entender que meu corpo é um patrimônio. É funcional, me permite fazer de tudo. É perfeito. Também não queria que a Nina me visse preocupada e constrangida e que crescesse tendo as mesmas questões com o corpo.

E depois de muitos, muitos tipos de biquini, por ora, encontrei alguns que me deixam muito a vontade e com muito menos constrangimento. Mesmo. Eles cobrem a parte do meu corpo que eu tenho dificuldade de achar bonita e de aceitar. Aceitação é um processo. Estou nele, mas leva tempo e esforço. Mas só o fato de eu conseguir ir e vir sem me cobrir, já é uma vitória.

E você pode estar se perguntando o que tudo isto tem a ver com o meu trabalho. TUDO! Eu vivencio ou vivenciei muitos dos desafios das minhas clientes e tenho muita empatia por tudo que me contam. Aliás, foram estes desafios que me fizeram querer ser consultoria de estilo, conhecer melhor o meu corpo e encontrar a minha melhor versão através das escolhas de vestimenta que eu faço.

É meu trabalho também ajuda-las a encontrar roupas que exaltem o que elas querem olhar, se sentem a vontade de mostrar e deixar mais escondidinho o que elas não querem lidar naquele momento.

A roupa certa, na cor certa, no tecido certo, com o caimento certo tem a função de nos poupar também se este for o nosso desejo.

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