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Juliana Guisilin

Consultora de Estilo

autoestima BLOG consultoria

Como o estilo me ajudou a desenvolver autoestima

Eu realmente acredito que há diferentes caminhos para a autoestima. Posso atestar por experiência pessoal e também profissional que é possível ter um olhar completamente diferente para nós mesmas se melhorarmos as nossas escolhas de vestimenta. 


Conhecer o nosso corpo, o que gostamos de mostrar, o que queremos cobrir, os tecidos que caem melhor, os formatos que se adaptam a imagem que queremos ver no espelho, os tons que valorizam a nossa beleza natural nos dão um vasto repertório para comandar as nossas escolhas e projetar os nossos valores, nossas experiências e toda nossa personalidade através das roupas, dos acessórios, da maquiagem, do cabelo.

Eu sou de 1979, da geração das revistas Capricho, Boa Forma, da novela Malhação. Dá época em que a Globo dominava a programação da TV. As top models da época eram Cindy Crawford, Linda Evangelista, Naomi Campbell. Eu me identificava mais com a Luiza Brunet que era mais corpulenta. Na verdade, acho que ela me fazia sentir um pouco menos mal, o que é bem diferente de se sentir bem, mas já é alguma coisa.

Eu me dei conta do meu corpo sempre me comparando com as meninas que eram mais magras. A altura não era uma questão para mim. Tenho 1,71 e me sinto à vontade. Eu NUNCA fui magra (e agora escrevendo esta frase me dei conta de que a minha noção de magreza é a das top models ou seja, ninguém além delas, é magra). As minhas coxas são grossas, as costas largas, o quadril espaçoso. Resultado: eu queria ter nascido em outro corpo. 

Eu me sentia errada o tempo todo e isto traz stress e tristeza. E claro que escolher roupas era bem complicado porque eu não gostava de como elas me vestiam. Não me lembro de ter tido uma peça favorita na adolescência. Me sentia muito bem com meu uniforme do vôlei, mas ainda assim ficava sempre examinando a minha barriga e as minhas coxas. 

Foi só na vida adulta que consegui me sentir mais a vontade comigo no quesito guarda-roupas. A independência financeira me permitiu testar mais possiblidades tanto de marcas quanto de peças e fui vendo uma outra pessoa mais segura e mais feliz desabrochar.

Fui entendendo que tinha um jeito próprio de vestir que era pouco convencional e isto fez com que pessoas me perguntassem se eu trabalhava com moda ou tinha vontade de trabalhar. Na época eu dava aulas inglês e moda, na minha cabeça e pela minha criação, não era profissão. Saber se vestir era algo inerente ao ser humano (cá entre nós, não é e pode ser bem complexo).


Devo dizer que sou muito grata à decisão de ter ido morar na Itália lá em 2008 e ter me redescoberto e me questionado. Foi ali que eu me dei conta que precisava de alguma forma entrar para o universo da moda, descobri a consultoria e me encantei. Quanto mais eu aprendia, mais queria aprender, mais queria aplicar em mim, mais queria ensinar porque foi libertador, esclarecedor, me encheu de energia e ânimo para trilhar o caminho que sigo há 10 anos. Como consultora de imagem já ouvi muitos relatos parecidos com os meus, outros completamente diferentes, mas o melhor de tudo é saber que o meu trabalho, da forma como escolhi fazer LIBERTA, ACOLHE, RESPEITA e VIABILIZA a escolha de estilo que é muito individual.

Conhecer o meu estilo me proporcionou:

  • Adequação: a roupa errada no lugar errado pode causar muito constrangimento, ruídos na comunicação, vontade de sumir. 
  • Conhecimento do meu corpo: entender o que vestir para tirar o foco do meu quadril mudou a minha maneira de enxergar o meu corpo e me deu muita segurança para consolidar meu estilo.
  • Maturidade para escolher: poder de decidir o que é bom para mim independente do que é tendência: queria usar o que eu via na TV e nas revistas – não o que eu gostava.
  • Reconhecimento: hoje sou reconhecida pela elegância com que me visto e este era, de fato, meu objetivo. Sempre me inspirei em mulheres elegantes o que demorou mais para eu entender é que eu não precisava ter o corpo magro delas para ser também.

O que a consultoria faz:

  • Mergulha em você, nas suas preferencias, te ajuda a contar a tua história.
  • Coloca o controle da comunicação da imagem nas suas mãos, o que te da força e assertividade para sustentar a sua imagem.
  • Amplia sua consciência acerca de si mesma e das razões que motivam suas escolhas.
  • Estuda seu tipo físico e sugere peças que se encaixam no seu estilo e minimizam seus incômodos. 
  • Quebra mitos e preconceitos.
  • Amplia o seu repertório de tecidos, cores, tons, marcas, modelagens.
  • Ensina a usar cores de forma a comunicar seu desejo de imagem.

Tudo isto junto faz a mudança de fora para dentro acontecer. Faz florescer o que já está germinando e também pode trazer à tona o que estava mais fundo. É uma experiência de autoconhecimento e de libertação.

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